sexta-feira, 15 de outubro de 2021

O Casarão da Rua Bambina (cap.2)

 

A Visita... (segunda parte)

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    Assim que entrou um feixe de luz do sol por entre as cortinas entreabertas da janela do meu quarto, saltei da cama, como se tivesse levado um susto, corri para o banheiro, escovei os dentes, lavei rapidamente o rosto, já podia sentir o cheiro de hortelã da pasta de dentes misturando-se ao aroma do café e do bolo assando no forno. Fui até a cozinha e vi papai abaixado, procurando formas e panelas no armário da pia. Dei-lhe um longo abraço, sentei-me à mesa e comecei a tagarelar, perguntando sobre tudo, de como seria nosso domingo, sobre as visitas, sobre a comida, não conseguia pensar em outro assunto. De repente papai me interrompeu perguntando se eu queria mais café, açúcar, sei lá! Nem tinha começado a comer ainda, estava tão feliz! Enfim, tomei meu café e fui para o quintal, como fazia todos os dias, ver meu cachorro Bilu, que sempre estava a minha espera, rolei no quintal com ele e recebi várias lambidas e como era bom aquilo!

 

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        O dia estava ensolarado, mas batia um vento ligeiramente frio, era bom, pois podíamos nos aquecer ao sol e correr para sombra para aliviar o calor, fazíamos isso o tempo todo. No meio do caminho havia uma banca de jornal e eu sempre parava para conversar com seu Zé, lia uns gibis por lá mesmo e me distraía, o que deixava papai bravo, por isso no domingo eu ia bem rapidinho, não queria estragar nosso dia.

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     Algum tempo depois papai me chamou e disse que eu fosse até a venda de Sr. Pacheco para comprar alguns ingredientes que estavam faltando em casa. Obedeci prontamente, eu gostava de ir para rua fazer as compras. Saí de casa com a sacola que papai me dera e com uma pequena lista de compras nas mãos. Então fui saltitando pela calçada. Nossa rua era tranquila, poucos automóveis transitavam no local, passavam vagarosamente, pois era domingo e sempre havia muitas crianças brincando, andando de bicicleta, jogando bola ou simplesmente andando e conversando com seus colegas na rua. Como era bom aquele tempo!

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    Avistei o Sr. Pacheco e entreguei a lista que papai fizera junto com a sacola de pano, e ele me atendeu rapidamente, colocou tudo na sacola, anotou no seu caderninho o valor das compras, pois papai pagava por semana nossa conta. A sacola ficou um pouco pesada, mas eu não me importava, queria voltar logo para casa e ajudar papai com as refeições. Cheguei em casa com as compras e papai verificou tudo, estava tudo certo, que bom! Fui para meu quarto arrumar minha cama e ajudar minha irmã a organizar o resto da casa, tudo deveria estar em ordem e limpo quando a visita chegasse.

 continua......


O Casarão da Rua Bambina (cap.1)

A Visita...(primeira parte)

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    Era tarde e já caíra a noite na rua Bambina, éramos uma família simples e morávamos num casarão antigo, com grandes janelas azuis, portas altas, cômodos com pé direito de 3 metros de altura. O teto todo forrado de madeira, o assoalho também de tábuas, que rangiam quando caminhávamos dentro de casa, pois o madeiramento já estava gasto pelo tempo e com grandes frestas, mesmo assim, gostávamos de morar ali. O quintal era todo de caquinhos de pisos de vários tipos, que quando encerado, brilhava e era bom ficar observando a água escorrer no quintal e ver o brilho voltando ao secar sob o sol.

 

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    Afinal, era sábado e já passava das nove da noite, estava no beiral da janela observando o céu, suas estrelas e os poucos barulhos da rua, os pássaros se acomodando nas árvores, adormeciam por entre seus galhos. Os pensamentos não me deixavam dormir, "amanhã é domingo, dia da grande visita". Esse dia da semana, era sempre muito esperado por todos em casa, sempre recebíamos visitas, e papai preparava deliciosas refeições, podíamos sentir o aroma dos bolos e tortas enveredando pela madeira do velho casarão. Sabia que ouviríamos boas histórias e gostosas risadas dos amigos e familiares, mesmo que as crianças não pudessem estar na sala com os demais, ficávamos na cozinha e ríamos de tudo, era sempre tão bom! Esperava ansiosa por todos os domingos na rua Bambina. Resolvi fechar a janela, dormir e me preparar para receber as visitas do domingo.
 
continua...

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Atividade com Foco na Avaliação


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- Faixa Etária

Crianças pequenas (4 a 5 anos e 11 meses)

- Objetivo de Aprendizagem e Desenvolvimento (código e descrição).

"Traços, Sons, Cores e Formas"

Objetivo: Experenciar a linguagem musical juntamente com as linguagens visuais, com foco estético e crítico. Enfatizando a escuta ativa e criação musical, com a exploração de diferentes objetos sonoros ou instrumentos musicais, improvisações focadas nas experiências que promovam a sensibilidade investigativa valorizando a atividade produtiva das crianças, nas diferentes situações de que participam, envolvendo desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia etc.

(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.

- Recursos Necessários

    Instrumentos musicais que estiverem disponíveis na escola e materiais de sucata; latas, recipientes plásticos, grãos, etc. Para a produção de instrumentos musicais artesanais.

- Desenvolvimento da atividade.

    Apresentar para as criança alguns instrumentos que foram criados a partir de materiais inusitados comuns que tem em toda parte e que são jogados no lixo. Tocar e cantar algumas músicas com os alunos usando estes instrumentos como percussão. Depois propor que cada um faça o seu próprio instrumento com materiais coletados por todos da escola. Podemos fazer a interação de toda a turma com os demais funcionários da escola para promover a coleta seletiva para a atividade. Depois com orientações técnica faremos a construção e os testes com os novos instrumentos musicais. Assim que os instrumentos estiverem prontos, combinaremos algumas músicas para serem apresentadas na escola.

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 - Forma de avaliação.

    O importante é que a avaliação seja feita desde o início da atividade, desde o recolhimento do material até a produção dos instrumentos, avaliando as habilidades a serem desenvolvidas pelas crianças e de que forma eles lidam com as dificuldades e resolvem seus problemas, até a finalização do projeto. A avaliação deve ser feita durante o processo, a observação atenta do professor em relação a interação entre os alunos, o respeito e construção da convivência e interação social da criançada.

    A avaliação deverá ter relatórios diários dos acontecimentos sejam coletivos ou individuais, o registro compõe parte fundamental da ação avaliativa.

    Dentro da avaliação encontramos formas de auxiliar o alunos a superar suas dificuldades diante de situação novas e diárias, fazendo com que ele possa redesenhar sua participação como sujeito de transformação social.

    A avaliação não tem a intenção punitiva, mas sim formativa e auxiliadora. Dentre as avaliações podemos encontrar e direcionar formas diferentes de aplicar conteúdos e propor atividades. Ademais, os professores pedagogos podem direcionar para profissionais especializados as dificuldades de seus alunos, ajudando-os a sanar tais entraves ou aprenderem a lidar com as diferenças de forma positiva, para que eles possam construir aprendizado eficiente, com crescimento e desenvolvimento pessoal satisfatório.

Professora Martine

 

Elaboração de um Plano Simples para Educação Infantil

Elaboração de um plano de atividade para Educação Infantil

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AUTOR

Professora Martine

CAMPO DE EXPERIÊNCIA

Corpo Gestos e Movimentos

INDICAR O GRUPO ETÁRIO

4 anos a 5 anos e 11 meses

OBJETIVOS E CÓDIGO DA BASE

Objetivo: as crianças explorarem o espaço e os objeto que compõem o espaço para estabelecer relações por meio de brincadeiras novas e diferentes linguagens, como o faz de conta, para elas se comunicarem pela linguagem do brincar, estabelecendo regras e limitando suas ações de acordo com a brincadeira criada por eles mesmos.

Código(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.

CONTEXTOS PRÉVIOS

Todos os brinquedos comuns que estiverem disponíveis, folhas de papel de diversos tamanhos e cores, lápis de cor, canetas coloridas, borracha, tesoura e cola. A atividade pode ser feita no pátio da escola. As crianças irão desenvolver novas brincadeiras dentro das fantasias que eles têm, usando os materiais disponíveis para tal.

MATERIAIS

Folhas de papel de diversos tamanhos e cores, lápis de cor, canetas coloridas, borracha, tesoura e cola. Todos os brinquedos que estiverem disponíveis, brinquedos comuns de uso de todas as crianças, livros, entre outros materiais que possam ser encontrados na escola, como material de sucata.

ESPAÇOS

Precisamos de um espaço grande, o pátio, por exemplo, pois dependendo da brincadeira precisaremos ou não de um espaço maior.

TEMPO SUGERIDO

Com o material selecionado previamente e depois das explicações do professor, precisaremos de ao menos 5 aulas para elaboração das brincadeiras e depois de tudo pronto, estas brincadeiras poderão ser executadas várias vezes durante o ano letivo.

PERGUNTAS PARA GUIAR AS OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR

Em primeiro lugar precisaremos da prontidão do aluno, por isso a intervenção do professor será importante para que os alunos se sintam motivados para realizarem a atividade. Depois a observação será no sentido de cooperar com os alunos, observar a interação entre eles, a cooperação o respeito pelo trabalho alheio, a decisão e realização de cada atividade no que se refere as aptidões de cada um, o desenvolvimento das habilidades e transposição de dificuldades individuais e coletivas. Rodas de conversa durante a atividades para fazer inferências sobre os trabalhos que estão em construção.

ETAPAS (O QUE FAZER DURANTE A ATIVIDADE)

1a etapa- A motivação: o professor contará uma história que se chama: Davi Curioso, que conta a história de um menino de 4 anos que construia seus brinquedos com qualquer tipo de material e como era divertido.

2a etapa- A coleta do material: a coleta poderá ser feita pelos próprios alunos, com ajuda da professora, pois durante a coleta os mesmos já irão criando suas brincadeiras, depois a organização dos materiais e escolha do local.

3a etapa- Início das atividades: depois de tudo organizado, sentar com os alunos e fazer os combinados, quem vai trabalhar com quem, como serão as organizações dos grupos, horários, disciplina, respeito e tudo que envolver a interação entre eles e etc..

4a etapa- Realizações e apresentação das brincadeiras: depois de tudo feito as crianças apresentarão suas brincadeiras para os colegas e farão estações organizadas para que haja troca de estações e todos possam brincar e interagir com todos os materiais que foram criados.


FINALIZAÇÃO

Ao final das atividades os objetos serão designados para os lugares que definiremos em conjunto para que fiquem a disposição de todos os alunos durante um certo tempo, assim eles poderão retornar às brincadeiras nos horários determinados. Faremos uma nova roda de conversa para avaliarmos as atividade realizadas e a criação da novas atividades em conjunto.

 


 

Como o Professor Organiza sua Rotina Pedagógica.

Como o professor de educação infantil, em creche ou pré-escola, poderá organizar a rotina pedagógica

     A princípio devemos respeitar os níveis de desenvolvimento de cada um, e isso deve nortear o trabalho do docente em relação ao seu planejamento e organização das atividades com o educando, sabendo que a criança está sendo preparada para se auto reconhecer e não simplesmente fazer parte de um sistema maior. 

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    O brincar deve permear toda essa fase da educação, pois permite o aprendizado de forma saudável. A interação social com os demais indivíduos e espaços pedagógicos, interferem diretamente no desenvolvimento infantil. Entretanto, os espaços precisam de adaptação e reorganização para que sejam lugares de aprender.

    Cabe então ao professor pedagogo utilizar de maneira assertiva o espaço que lhe foi oferecido, sabendo que este precisará de modificações dentro das especificidades das suas crianças para elaboração e realização dos planejamentos e atividades propostas. Lembrando sempre que todos devem ser incluídos serenamente dentro deste ambiente preparado previamente para recebê-los. 

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    A forma lúdica funciona não somente com crianças, mas também com adultos, aliás é a melhor forma de aprendizagem, pois por meio da brincadeira entre os aprendizes temos as trocas de experiências que transformam  ricamente o aprendizado. Dessa forma, podemos incluir no local escolhido para as atividades as propostas de aprendizado de forma consciente e direcionada, levando a criança ao desenvolvimento integral, como protagonista da sua aprendizagem e sujeito-social pela interação com o espaço e com o outro.
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    Esta preparação pode permear todo o cotidiano da criança, elaborando uma rotina e viabilizando as tentativas de autonomia, apenas direcionando os cuidados com elas, porém deixando que criem seu próprio caminho. Dentro desse espaço previamente preparado os pequenos participam se desenvolvendo e criando novos saberes, os quais levarão para suas vidas, então teremos sucesso com nossas crianças e com certeza aprenderemos muito com elas.
 
Professora Martine

 

Refletindo Sobre a Identidade do Professor.


Refletindo sobre a construção da identidade do professor de educação infantil.

    A prática docente é muito mais que simplesmente dar aula, a docência é um verdadeiro envolvimento entre educador e educando em todos os sentidos. Ensinar também significa aprendizado instantâneo das necessidades de todos os envolvidos neste processo. A intervenção promovida pelo educador pode dar um sentido verdadeiro para a vida da criança, por isso pressupõe muita responsabilidade.

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    As técnicas devem ser desenvolvidas para criar um ambiente de aprendizado e confiança, porém não podemos esquecer o contínuo olhar integral nas atividades, para que as mesmas tenham sentido dentro das propostas apresentadas. A criança se apresenta como um campo de pesquisa para o educador, para que este possa desvendar as melhores formas de conduzir o desenvolvimento dela. A realidade pode não ser a ideal, entretanto as formas de guiar as atividades devem ser desenvolvidas tanto pelo professor quanto pelo aluno, que recria a forma como consegue aprender e ajuda o professor a entender a sua realidade, para que o mesmo possa reavaliar suas práticas, relacionando-as com a teoria aprendida e adaptando às situações reais.

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    As circunstâncias e o espaço podem influenciar na perspetiva em relação a assertividade das técnicas e é nesse momento que poderemos avaliar de forma efetiva o planejamento, pois nem tudo acontece como estamos esperando e saber lidar com situações inusitadas faz parte do  aprendizado como educadores.

    A interação com o meio e os demais construtores do aprendizado são de extrema importância, todas as interações entre as crianças, o meio e as descobertas fazem parte do desenvolvimento histórico-social da mesma e assim ela constrói sua leitura de mundo. Nesta situação cabe ao professor orientar e ser um facilitador para promover o crescimento cognitivo da criança.

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    Compreender o papel dos profissionais da educação infantil significa entender que a prática docente deverá ser concretizada no âmbito do “cuidar e do educar”, comprometida com os direitos fundamentais das crianças e no oferecimento de espaços acolhedores, criativos e seguros, os quais criem oportunidades de aprendizagem e experiências com os saberes e as linguagens de nossa sociedade (OLIVEIRA, 2012)”

    Contudo a prática docente é muito importante neste estágio de desenvolvimento dos pequenos, pois ela pode descortinar um mundo de possibilidades que envolve o crescer e o brincar para desenvolver o físico motor e cognitivo de forma saudável.

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    Dentro desse cenário o professor se torna essencial para todo o processo, sem esquecer do espaço físico no qual o aluno pode e deve ter condições apropriadas para poder brincar e se relacionar com os demais colegas, ensinando e aprendendo, assim ele amplia seus conhecimentos. Ambos são importantes para que o processo aconteça e venha a ser benéfico para a criança.

    Sabemos que inúmeras ações precisam ser viabilizadas em relação a educação, desde políticas públicas, formação e apoio psíquico para os profissionais, investimento econômico, estrutural e social para o sucesso no processo ensino aprendizagem.


Professora Martine

 

Intertextualidade - 9ºano

Texto 1

Versículos de 1 Coríntios 13 do livro de 1 Coríntios da Bíblia.

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O amor

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.

2 Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.

3 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.

4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.

9 Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;

10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.

11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.

13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

Fonte: https://www.bibliaon.com/1_corintios_13/



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Texto 2

Monte castelo

Legião Urbana

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Ainda que eu falasse a língua do homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Ainda que eu falasse a língua do homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente

É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor

É um ter a quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor

Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria

Fonte: Musixmatch    Compositores: Junior Renato Manfredini


Texto 3

Amor Camões

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Cerca de 33 frases e pensamentos: Amor Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que se ganha em se perder.


É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata, lealdade.


Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

fonte: https://www.pensador.com/amor_camoes/

 Depois da leitura dos textos explique com suas palavras a intertextualidade que existe entre eles:

 

Pessoal, o gabarito das atividades estarão disponíveis quando solicitados pela caixa de contato na barra lateral do Blog. Obrigada!

professora Martine