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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Educação Inclusiva

 

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    Partindo do princípio que a escola é para todos, temos a obrigação de viabilizar este comprometimento recebendo os alunos de forma igualitária, oferecendo adequação nos espaços e atividades. Quando falamos em inclusão temos a visão de que todos alunos são capazes de aprender, cada um dentro da sua especificidade, que todos têm direito a avaliação honesta também dentro da sua capacidade individual, na organização e entrega das atividades a eles confiadas.

    A escola verdadeiramente inclusiva se prepara para receber seus alunos em toda sua estrutura, seja física estrutural e de recursos humanos, preparando seus profissionais para os desafios da educação especial. Este investimento pressupõe a educação integral não só do estudante com dificuldades, mas todos que o cercam, inclusive os outros alunos que estão na mesma comunidade escolar, pois todos podem contribuir de alguma forma para a educação como um todo. Incluir é proporcionar o sentimento de pertencimento visando a educação verdadeira, criando um sujeito de interação social e cidadã.

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     Os exemplos que são aprendidos na escolas enriquecem a vida de todos que participam dela, a criança com deficiência se espelha nas outras crianças para construir seus saberes , os quais podem transformar vidas e fazer com que essas vivências adquiriram novas perspectivas. As crianças que vivem isoladas ou guardadas para que não sofram, não estão protegidas, mas sim perdendo a oportunidade de experenciar e de se desenvolver de forma saudável.

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    Temos tantos recursos atualmente e podemos trabalhar de forma interdisciplinar e transdisciplinar com o auxílio de outros profissionais envolvendo-os no processo da educação desses alunos. Dentro desta realidade a evolução dos alunos é visível e transforma poderosamente as vidas dos educandos. Todos os avanços tecnológicos e os profissionais habilitados, mostram-nos que estamos no caminho certo. Temos muito que aprender, e se não nos aventurarmos e trabalharmos com as múltiplas capacidades, ficaremos estáticos diante dos aspectos da educação de forma inclusiva e verdadeira.
 
professora Martine

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Atividade com Foco na Avaliação


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- Faixa Etária

Crianças pequenas (4 a 5 anos e 11 meses)

- Objetivo de Aprendizagem e Desenvolvimento (código e descrição).

"Traços, Sons, Cores e Formas"

Objetivo: Experenciar a linguagem musical juntamente com as linguagens visuais, com foco estético e crítico. Enfatizando a escuta ativa e criação musical, com a exploração de diferentes objetos sonoros ou instrumentos musicais, improvisações focadas nas experiências que promovam a sensibilidade investigativa valorizando a atividade produtiva das crianças, nas diferentes situações de que participam, envolvendo desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia etc.

(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.

- Recursos Necessários

    Instrumentos musicais que estiverem disponíveis na escola e materiais de sucata; latas, recipientes plásticos, grãos, etc. Para a produção de instrumentos musicais artesanais.

- Desenvolvimento da atividade.

    Apresentar para as criança alguns instrumentos que foram criados a partir de materiais inusitados comuns que tem em toda parte e que são jogados no lixo. Tocar e cantar algumas músicas com os alunos usando estes instrumentos como percussão. Depois propor que cada um faça o seu próprio instrumento com materiais coletados por todos da escola. Podemos fazer a interação de toda a turma com os demais funcionários da escola para promover a coleta seletiva para a atividade. Depois com orientações técnica faremos a construção e os testes com os novos instrumentos musicais. Assim que os instrumentos estiverem prontos, combinaremos algumas músicas para serem apresentadas na escola.

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 - Forma de avaliação.

    O importante é que a avaliação seja feita desde o início da atividade, desde o recolhimento do material até a produção dos instrumentos, avaliando as habilidades a serem desenvolvidas pelas crianças e de que forma eles lidam com as dificuldades e resolvem seus problemas, até a finalização do projeto. A avaliação deve ser feita durante o processo, a observação atenta do professor em relação a interação entre os alunos, o respeito e construção da convivência e interação social da criançada.

    A avaliação deverá ter relatórios diários dos acontecimentos sejam coletivos ou individuais, o registro compõe parte fundamental da ação avaliativa.

    Dentro da avaliação encontramos formas de auxiliar o alunos a superar suas dificuldades diante de situação novas e diárias, fazendo com que ele possa redesenhar sua participação como sujeito de transformação social.

    A avaliação não tem a intenção punitiva, mas sim formativa e auxiliadora. Dentre as avaliações podemos encontrar e direcionar formas diferentes de aplicar conteúdos e propor atividades. Ademais, os professores pedagogos podem direcionar para profissionais especializados as dificuldades de seus alunos, ajudando-os a sanar tais entraves ou aprenderem a lidar com as diferenças de forma positiva, para que eles possam construir aprendizado eficiente, com crescimento e desenvolvimento pessoal satisfatório.

Professora Martine

 

Elaboração de um Plano Simples para Educação Infantil

Elaboração de um plano de atividade para Educação Infantil

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AUTOR

Professora Martine

CAMPO DE EXPERIÊNCIA

Corpo Gestos e Movimentos

INDICAR O GRUPO ETÁRIO

4 anos a 5 anos e 11 meses

OBJETIVOS E CÓDIGO DA BASE

Objetivo: as crianças explorarem o espaço e os objeto que compõem o espaço para estabelecer relações por meio de brincadeiras novas e diferentes linguagens, como o faz de conta, para elas se comunicarem pela linguagem do brincar, estabelecendo regras e limitando suas ações de acordo com a brincadeira criada por eles mesmos.

Código(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.

CONTEXTOS PRÉVIOS

Todos os brinquedos comuns que estiverem disponíveis, folhas de papel de diversos tamanhos e cores, lápis de cor, canetas coloridas, borracha, tesoura e cola. A atividade pode ser feita no pátio da escola. As crianças irão desenvolver novas brincadeiras dentro das fantasias que eles têm, usando os materiais disponíveis para tal.

MATERIAIS

Folhas de papel de diversos tamanhos e cores, lápis de cor, canetas coloridas, borracha, tesoura e cola. Todos os brinquedos que estiverem disponíveis, brinquedos comuns de uso de todas as crianças, livros, entre outros materiais que possam ser encontrados na escola, como material de sucata.

ESPAÇOS

Precisamos de um espaço grande, o pátio, por exemplo, pois dependendo da brincadeira precisaremos ou não de um espaço maior.

TEMPO SUGERIDO

Com o material selecionado previamente e depois das explicações do professor, precisaremos de ao menos 5 aulas para elaboração das brincadeiras e depois de tudo pronto, estas brincadeiras poderão ser executadas várias vezes durante o ano letivo.

PERGUNTAS PARA GUIAR AS OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR

Em primeiro lugar precisaremos da prontidão do aluno, por isso a intervenção do professor será importante para que os alunos se sintam motivados para realizarem a atividade. Depois a observação será no sentido de cooperar com os alunos, observar a interação entre eles, a cooperação o respeito pelo trabalho alheio, a decisão e realização de cada atividade no que se refere as aptidões de cada um, o desenvolvimento das habilidades e transposição de dificuldades individuais e coletivas. Rodas de conversa durante a atividades para fazer inferências sobre os trabalhos que estão em construção.

ETAPAS (O QUE FAZER DURANTE A ATIVIDADE)

1a etapa- A motivação: o professor contará uma história que se chama: Davi Curioso, que conta a história de um menino de 4 anos que construia seus brinquedos com qualquer tipo de material e como era divertido.

2a etapa- A coleta do material: a coleta poderá ser feita pelos próprios alunos, com ajuda da professora, pois durante a coleta os mesmos já irão criando suas brincadeiras, depois a organização dos materiais e escolha do local.

3a etapa- Início das atividades: depois de tudo organizado, sentar com os alunos e fazer os combinados, quem vai trabalhar com quem, como serão as organizações dos grupos, horários, disciplina, respeito e tudo que envolver a interação entre eles e etc..

4a etapa- Realizações e apresentação das brincadeiras: depois de tudo feito as crianças apresentarão suas brincadeiras para os colegas e farão estações organizadas para que haja troca de estações e todos possam brincar e interagir com todos os materiais que foram criados.


FINALIZAÇÃO

Ao final das atividades os objetos serão designados para os lugares que definiremos em conjunto para que fiquem a disposição de todos os alunos durante um certo tempo, assim eles poderão retornar às brincadeiras nos horários determinados. Faremos uma nova roda de conversa para avaliarmos as atividade realizadas e a criação da novas atividades em conjunto.

 


 

Como o Professor Organiza sua Rotina Pedagógica.

Como o professor de educação infantil, em creche ou pré-escola, poderá organizar a rotina pedagógica

     A princípio devemos respeitar os níveis de desenvolvimento de cada um, e isso deve nortear o trabalho do docente em relação ao seu planejamento e organização das atividades com o educando, sabendo que a criança está sendo preparada para se auto reconhecer e não simplesmente fazer parte de um sistema maior. 

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    O brincar deve permear toda essa fase da educação, pois permite o aprendizado de forma saudável. A interação social com os demais indivíduos e espaços pedagógicos, interferem diretamente no desenvolvimento infantil. Entretanto, os espaços precisam de adaptação e reorganização para que sejam lugares de aprender.

    Cabe então ao professor pedagogo utilizar de maneira assertiva o espaço que lhe foi oferecido, sabendo que este precisará de modificações dentro das especificidades das suas crianças para elaboração e realização dos planejamentos e atividades propostas. Lembrando sempre que todos devem ser incluídos serenamente dentro deste ambiente preparado previamente para recebê-los. 

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    A forma lúdica funciona não somente com crianças, mas também com adultos, aliás é a melhor forma de aprendizagem, pois por meio da brincadeira entre os aprendizes temos as trocas de experiências que transformam  ricamente o aprendizado. Dessa forma, podemos incluir no local escolhido para as atividades as propostas de aprendizado de forma consciente e direcionada, levando a criança ao desenvolvimento integral, como protagonista da sua aprendizagem e sujeito-social pela interação com o espaço e com o outro.
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    Esta preparação pode permear todo o cotidiano da criança, elaborando uma rotina e viabilizando as tentativas de autonomia, apenas direcionando os cuidados com elas, porém deixando que criem seu próprio caminho. Dentro desse espaço previamente preparado os pequenos participam se desenvolvendo e criando novos saberes, os quais levarão para suas vidas, então teremos sucesso com nossas crianças e com certeza aprenderemos muito com elas.
 
Professora Martine

 

Refletindo Sobre a Identidade do Professor.


Refletindo sobre a construção da identidade do professor de educação infantil.

    A prática docente é muito mais que simplesmente dar aula, a docência é um verdadeiro envolvimento entre educador e educando em todos os sentidos. Ensinar também significa aprendizado instantâneo das necessidades de todos os envolvidos neste processo. A intervenção promovida pelo educador pode dar um sentido verdadeiro para a vida da criança, por isso pressupõe muita responsabilidade.

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    As técnicas devem ser desenvolvidas para criar um ambiente de aprendizado e confiança, porém não podemos esquecer o contínuo olhar integral nas atividades, para que as mesmas tenham sentido dentro das propostas apresentadas. A criança se apresenta como um campo de pesquisa para o educador, para que este possa desvendar as melhores formas de conduzir o desenvolvimento dela. A realidade pode não ser a ideal, entretanto as formas de guiar as atividades devem ser desenvolvidas tanto pelo professor quanto pelo aluno, que recria a forma como consegue aprender e ajuda o professor a entender a sua realidade, para que o mesmo possa reavaliar suas práticas, relacionando-as com a teoria aprendida e adaptando às situações reais.

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    As circunstâncias e o espaço podem influenciar na perspetiva em relação a assertividade das técnicas e é nesse momento que poderemos avaliar de forma efetiva o planejamento, pois nem tudo acontece como estamos esperando e saber lidar com situações inusitadas faz parte do  aprendizado como educadores.

    A interação com o meio e os demais construtores do aprendizado são de extrema importância, todas as interações entre as crianças, o meio e as descobertas fazem parte do desenvolvimento histórico-social da mesma e assim ela constrói sua leitura de mundo. Nesta situação cabe ao professor orientar e ser um facilitador para promover o crescimento cognitivo da criança.

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    Compreender o papel dos profissionais da educação infantil significa entender que a prática docente deverá ser concretizada no âmbito do “cuidar e do educar”, comprometida com os direitos fundamentais das crianças e no oferecimento de espaços acolhedores, criativos e seguros, os quais criem oportunidades de aprendizagem e experiências com os saberes e as linguagens de nossa sociedade (OLIVEIRA, 2012)”

    Contudo a prática docente é muito importante neste estágio de desenvolvimento dos pequenos, pois ela pode descortinar um mundo de possibilidades que envolve o crescer e o brincar para desenvolver o físico motor e cognitivo de forma saudável.

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    Dentro desse cenário o professor se torna essencial para todo o processo, sem esquecer do espaço físico no qual o aluno pode e deve ter condições apropriadas para poder brincar e se relacionar com os demais colegas, ensinando e aprendendo, assim ele amplia seus conhecimentos. Ambos são importantes para que o processo aconteça e venha a ser benéfico para a criança.

    Sabemos que inúmeras ações precisam ser viabilizadas em relação a educação, desde políticas públicas, formação e apoio psíquico para os profissionais, investimento econômico, estrutural e social para o sucesso no processo ensino aprendizagem.


Professora Martine

 

domingo, 10 de outubro de 2021

A Educação e a Pandemia


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        A pandemia logo se tornou um problema de saúde global e teve um grande impacto na educação. No segundo semestre do ano letivo de 2020, o ensino se deu por meio do ensino a distância (EaD).

         Apesar dos desafios, os alunos puderam se adaptar aos novos métodos de aprendizagem na educação híbrida, que logo se tornou completamente a distancia. Alguns entenderam que a aprendizagem combinada em sala de aula e a distância (hibridismo) pode ser implantada daqui para frente nas escolas de vários lugares pelo mundo. A pandemia muda não apenas a utilização da tecnologia na educação, mas também as estratégias pedagógicas no futuro.

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         A Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia no início do ano de 2020, e agora se tornou um grande desafio de saúde pública em todo o mundo. O controle da infecção e as medidas de distanciamento físico são inevitáveis para controlar a situação pandêmica. Por isso, isolamento social virou regra em muitos países, resultando no fechamento de escolas e universidades por todo o lugar. 
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       Desta forma, as instituições foram obrigadas a fazer modificações para continuar a oferecer educação eficiente e as atividades de ensino e aprendizagem foram imediatamente transportadas para um aprendizado que faz uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Esta incorporação de recursos tecnológicos e estratégias educacionais foram primordiais para o sucesso dos processos de ensino e aprendizagem. A educação híbrida é definida como a integração da sala de aula e do ensino à distância para facilitar o conhecimento integral dos alunos. No entanto, a nova abordagem redesenha os conteúdos que são desenvolvidos, programados e inseridos por meio de uma combinação de atividades físicas e virtuais. 
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       A aprendizagem ativa centrada no aluno por meio de métodos combinados teve uma boa aceitação por parte de alguns, que no primeiro ano preferiram a EaD. Embora concordemos que a EaD é um método de aprendizagem muito eficiente, percebemos os desafios durante este tipo de estudo como, conexão instável de internet, gastos financeiros com equipamentos e ferramentas para estudar, fatores internos, como gerenciamento de tempo, dificuldade de se concentrar e a falta de organização prévia nas situações cotidianas.
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     Sabemos que a educação a distância veio para ficar, porém precisamos de tempo para que toda a instabilidade ligada a essa nova forma e ensino aprendizagem venha a se dissipar, tornando-a mais acessível dentro das realidades das escolas de vários países. Muitos serão os desafios, entretanto teremos que enfrentar sabendo que haverá perdas pelo caminho e um possível final feliz se todos trabalharmos de forma assertiva.

Martine Leresche

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Assuntos Sobre Educação

 

                  


           Sou professora de Língua Portuguesa e Neuropsicopedagoga, apaixonada por lecionar e trabalhar na área da educação. Por meio da qual acredito ser a única maneira de desenvolvermos cidadãos conscientes. Sou dedicada às áreas de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, trabalhando sempre para desenvolver métodos eficientes de ensinar e aprender. Todas as técnicas e métodos são possíveis, pois estamos sempre diante de conflitos e situações diferentes e não devemos nos prender a uma única maneira de proporcionar conhecimento. Estamos diante de grandes mudanças de paradigmas em relação aos conteúdos e aos avanços tecnológicos que permeiam a educação mundial, acompanhar essa evolução também é um grande aprendizado para todos Sou professora de Língua Portuguesa e Neuropsicopedagoga, apaixonada por lecionar e trabalhar na área da educação. Por meio da qual acredito ser a única maneira de desenvolvermos cidadãos conscientes. Sou dedicada às áreas de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, trabalhando sempre para desenvolver métodos eficientes de ensinar e aprender. Todas as técnicas e métodos são possíveis, pois estamos sempre diante de conflitos e situações diferentes e não devemos nos prender a uma única maneira de proporcionar conhecimento. Estamos diante de grandes mudanças de paradigmas em relação aos conteúdos e aos avanços tecnológicos que permeiam a educação mundial, acompanhar essa evolução também é um grande aprendizado para todos nós.

Orientação educacional

Esse é o profissional que se preocupa com a formação pessoal de cada estudante.

Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.

Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática", define Mírian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando."

Embora esse seja um papel fundamental, muitas escolas não têm mais esse profissional na equipe, o que não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas funções. Para Clice Capelossi Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São Paulo, "qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais". O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares.

Se você se interessa em seguir essa carreira, saiba que é preciso ter curso superior de Pedagogia ou pós-graduação em Orientação Educacional.

O que ele faz

*Contribui para o desenvolvimento pessoal do aluno.

*Ajuda a escola a organizar e realizar a proposta pedagógica.

*Trabalha em parceria com o professor para compreender o comportamento dos alunos e agir de maneira adequada em relação a eles.

*Ouve, dialoga e dá orientações.

 Neuropsicopedagogia

O profissional de Neuropsicopedagogia tem como função estudar o funcionamento do cérebro, de forma a entender como ele aprende, seleciona, transforma, memoriza, elabora e processa as sensações captadas pelos elementos sensoriais ao seu redor.

A Neuropsicopedagogia é uma ciência interdisciplinar. Isso quer dizer que se utiliza de conhecimentos de mais de uma área, que, nesse caso, envolve um pouco de Pedagogia, Psicologia e Neurociências. A partir disso, o neuropsicopedagogo estuda a relação entre o sistema nervoso e a aprendizagem humana.

Na escola

 O fracasso escolar de um aluno esconde várias razões. O problema é complexo e é considerado um dos maiores desafios para a qualificação do sistema educacional brasileiro.

 O neuropsicopedagogo coloca em prática seus conhecimentos, com o intuito de descobrir transtornos que contribuem para a dificuldade na aprendizagem. Outra possível atuação é na inclusão escolar, sendo professor de crianças surdas ou mudas, com necessidade de acompanhamento especial.

 O objetivo do trabalho é reduzir os índices de repetência e evasão na escola.

Na clínica

 Uma das intervenções realizadas pelo neuropsicopedagogo é em crianças autistas. Nesse caso, sua função é ajudá-las a se desenvolver melhor cognitivamente. Práticas para melhorar a habilidade de raciocinar, de resolver problemas e de se expressar são alguns exemplos de atividades do dia a dia do trabalho.

 

Fonte: https://novaescola.org.br/

Fonte: https://blog.unopar.com.br/neuropsicopedagogia/